Roteiro: Brian Buccellato
Desenhos: Bruno Redondo
Após uma espera de alguns meses, eis que Injustiça retorna. O roteirista “substituto” nessa edição demonstra-se mais á vontade com o enredo, suponho que a possibilidade de “criar algo do zero” ao invés de cair de paraquedas sobre uma história em aberto de quase três anos de Tom Taylor tenha sido mais animadora. Agora Buccellato se esforçou para fazer um desenvolvimento de personagens sem ter que apelar para 70% da história seja porrada. Vemos a movimentação para um confronto maior através da figura de Hades Pôneis Malditos, o argumento vem de o Olimpo ser provocado a fazer com que os humanos voltem a adorá-los. Hércules se mostra como o fio da meada para isso, embora olhar para ele do jeito que é retratado não transpareça nenhuma intimidação... Talvez por eu estar acostumado com o “Herc da Marvel”. Super-Homem continua na mesma, só que inconformado por “Bruce” ter desaparecido, afinal os combates dos dois é uma das coisas que mais movimenta a “nerdaída” nos últimos anos, mesmo que nenhum tenha tanto sentido e relevância como o de Cavaleiro das Trevas.
Mas como eu dizia: Super-Homem vê aos poucos alguns de seus aliados diminuírem seu apoio, talvez por ele não representar uma liderança inspiradora como antes, Lanterna Amarelo (sério?) pode ser um forte candidato a ser assassinado esse ano, já que fica próximo de um combate com ele. Destaque mesmo é para o Batman, que aparentemente foi melhor representado aqui em uma cena obcecado por seu trabalho, do que em boa parte do Ano III. Ao mesmo tempo em que Damian Wayne é representado como alguém que futuramente vai causar bons problemas, ao invés de ser preso e ficar de fora de quase tudo, tal como o Flash... Uma edição regular, porém superior ao que mostrado anteriormente, mantém a atenção do leitor e faz com que ele se interesse em continuar lendo, algo cada vez mais difícil nas mensais atuais.
Nota 5.
Nota 5.